segunda-feira, 28 de maio de 2012

Considere a pergunta: - Qual é o nome do nosso planeta?
Se o aluno responder Serra, considere quase certo, o educando aproximou a resposta pelo som, e ele pode ter certo grau de pseudo-dislexia e o educando não tem culpa disto; some 11,01.
Se o aluno responder terra, com letra minúscula, considere quase certo **, isto é apenas um detalhe mínimo, lembre-se que o idioma é dinâmico e um dia todas as palavras serão escritas em letras minúsculas devido à internet; some 9,181.
Se o aluno responder rra, considere quase certo e coloque ++, as recentes teorias sobre desalfabetização pragmática mostram que o domínio das consoantes finais sinalizam total compreensão retro-cognitiva; some 7,877.
Se o aluno responder Tnarre, considere quase certo *+* ele pode ser hiperativo, mas todas as letras estão presentes e a primeira letra maiúscula indica que ele sabe o conceito tanto ortográfico como geográfico; some 6,583.
Se o aluno responder “não sei”, considere quase certo e coloque S + de sinceridade, lembre-se que o educador deve valorizar quem diz a verdade e essa postura é desejável ao processo de redemocratização da educação; acrescente 8,501.
Se o aluno se recusar a responder, considere que é um direito dele não responder perguntas distantes de sua realidade, pode ser que a pergunta não é significativa ao educando e nem para família dele; some 2,513.
Se o aluno responder Marte, anote Crtv++ e some cinco pontos, o aluno é criativo, mesmo que tenha postura debochada, ele precisa ser motivado para não perder esse dom; some 18,632.
Se o aluno cuspir, amassar e pisotear a avaliação, mas colocou o próprio nome e sobrenome, considere e coloque Intrptr **+, ou seja, é preciso interpretar esse sintoma, para isto existem psicólogos e psicopedagogos; some 6,66.
Se o aluno responder “Terra que Agoniza” não perca tempo com isto, ignore, pois os professores têm que gastar mais tempo com os alunos indisciplinados, que destroem a escola, que agridem seus mestres, que traficam e que nem sabem porque devem estar na escola.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Caros colegas professores,

Sou a favor da luta, mas contra a greve. Tomar esta atitude agora seria literalmente "dar um tiro no pé." O direito à greve não se sobrepõe ao direito à educação e ao tempo pedagógico do aluno que, de acordo com a lei, deve ser respeitado. É por isso, que dentre todas as categorias, somos os únicos obrigados por lei a repor os dias de greve. Isso desajusta o calendário escolar e torna o ano letivo desorganizado, o que deixa ainda mais precário o serviço das escolas públicas oferecido à população. Mais uma vez é preciso dizer que com o confronto todos perdem e com o diálogo, todos ganham. Companheiros, se pararmos, perderemos. Se persistimos no diálogo, construiremos uma grande vitória. Para finalizar, evoco Paulo Freire: "A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente enquanto prática ética...e repensar a eficácia das greves". E tenho dito!